Atualmente vivemos "anos de chumbo" na Umbanda.
De um lado temos todo a estrutura de propaganda da OICD/FTU, com seus lacaios de sempre, impondo sua visão sobre a Umbanda, pretensiosamente querendo ensinar o que é ou não próprio ou correto dentro da religião, evocando a "academia" (para referir-se à FTU), usando-a como substrato para mudar conceitos, preceitos e enfiar "guela abaixo" da comunidade umbandista uma "neo-umbanda", dentro da visão megalômana de Rivas Neto. Do outro uma pequena, mas ativa oposição que vem ganhando espaço no meio.
A FTU não se trata de uma instituição que pretende alavancar a Umbanda como religião, "diminuir a distância entre o centro e a periferia", ou seja lá qual frases feitas, repetidas à exaustão por seus asceclas nas listas e comunidades virtuais, tentam traduzir o espírito da faculdade. Em verdade, a FTU trata de ser a grande "arma" de Rivas Neto para justificar as suas idéias academicamente e seguir com seu plano de dominação da religião.
Perceba que desde a criação da FTU, toda idéia que vem dele tem a chancela da faculdade. Outrora Rivas Neto baseava suas idéias e doutrinas no "mundo astral superior", que sempre estava pronto, frise-se, a mudar tudo com o argumento de que as "verdades são temporais".
Obviamente que esta "doutrina camaleão" nunca o levou a ter grande credibilidade no meio umbandista, por isto fundou a FTU e, assim, passa a ter suas idéias embasadas na "ciência" ensinada por uma instituição superior, com reconhecimento oficial. O que as pessoas se esquecem é, que a apesar do pioneirismo, há de se reconhecer, da criação de uma faculdade umbandista, o que vemos na FTU nada mais é do que uma visão teológica de seu fundador, por mais que ele insista em afirmar que trabalha com a "diversidade" das doutrinas umbandistas.
A teologia, de qualquer religião, não é algo fechado, engessado.
Vemos isto, por exemplo, nos seminários ligados aos movimentos protestantes, onde várias denominações (batistas, metodistas, presbiterianos, luteranos, etc) partilham de vários entendimentos comuns, mas divergem teologicamente de tantos outros. Por isto que este papo de "academia" partindo de Rivas Neto e o seus, como se a FTU fosse a panáceia para a confusão teológica do mesmo, que tudo que vem de lá é a verdade, visto que é uma instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC, é uma tremenda FALÁCIA.
O que Rivas Neto tem feito é uma verdadeiro desmonte da religião. Atualmente, tenta por todo custo retirar a legitimidade da manifestação do Caboclo da Sete Encruzilhadas e a autoridade de Zélio de Moraes, como marco inicial o (re)surgimento da Umbanda no orbe terrestre. A idéia é simples: desautorizando o Caboclo das Sete Encruzilhadas e seu médium, ele pode fazer um "link" com as tradições africanas e, assim, justificar algumas práticas estranhas aos conceitos deixados por Zéilio como é o caso da matança de animais que ele passou a praticar com afinco nos rituais da OICD e nos ritos promovidos pela FTU.
Sinceramente, impressiona a cara-de-pau dos "arautos" da Vila Alexandrina em cobrar coerência de Rubens Saraceni e de outros desafetos do seu mestre, já que até hoje nenhum deles veio à público explicar as óbvias, GRITANTES, CONTRADIÇÕES entre o discurso (vide a "portentosa" obra "Umbanda - A Protosíntese Cósmica") e as práticas intramuros de Rivas Neto e os seus, destacando, novamente, a matança de animais, uso de cocares e roupas "especiais' para as entidades manifestadas, atabaques, mestres do Catimbó e tudo mais que há pouco tempo eram coisas de "kiumbas" e agora passam a ser algo do "astral superior".
O Mestre da Vila Alexandrina, o "pai dos humildes", o "umbandista de mão cheia", continua insistindo ser o sucessor de Matta e Silva, Mestre Yapacani, fazendo, através do seu "relações públicas", menções a documentos publicados em seus livros que legitimariam esta condição, apesar de todos os outros Mestres, que pisaram nas areias sagradas da Tenda de Umbanda Oriental de Itacurussá, afirmarem, em uníssono, que Arapiaga não tem esta condição.
De toda forma, Arapiaga afirma em sua obras que tem um video que comprova a transmissão do comando vibratório da Raiz de Pai Guiné d'Angola à ele. Só que este vídeo NINGUÉM nunca viu. Tenho contato com uma dezena de dissidentes da OICD, gente que ficou por lá dez, quinze anos, inclusive sendo elevados ao grau de Mestre, que nunca colocaram os olhos nesta fita. Aqui mesmo, neste espaço, já desafiei Rivas Neto a disponibilizar este registro à comunidade umbandista e ele, até o momento, dez anos depois, nunca o fez.
A pergunta que fica é: o que o impede de publicar tal vídeo? Hoje em dia, até meu filho de oito anos consegue digitalizar o conteúdo de uma fita VHS portanto não é falta de condições técnicas para tanto. Espaço para a disponibilização, inclusive gratuita, tem de sobra. Então, por que cargas d'água, o povo da Vila Alexandrina não coloca este video no ar, com imagens e, principalmente, áudio de qualidade, onde veremos e ouviremos a transmissão de comando da Raiz?
A atitude da OICD/FTU é sempre arrogante e contraditória.
A arrogância está presente nos inúmeros emails, em especial do Sr. João Carneiro, que abusam de nossa paciência diuturnamente. Além da verboragia e da prolixia inútil, o que já foi alvo de críticas por parte de muitos participantes de listas, o tom professoral como se estivesse se dirigindo a um bando de ignorantes ávidos pelas revelações vindas do "semi-deus" da Vila Alexandrina, a exigência de explicações sobre atitudes, doutrinas e contradições, mas nunca encaram suas próprias mazelas.
As mensagens querem sempre nos dar uma única impressão: tudo vem da OICD/FTU é verdade absoluta, Rivas Neto é incapaz de errar e tudo que a "academia" publica ou faz é com as bençãos dos Orixás. Em resumo, a OICD/FTU, capitaneada por Rivas Neto, é a "salvação" da Umbanda.
Isto sem falar na forma infantil, idiota mesmo, que o relações públicas exorta os participantes ao debate. Parece uma professora de meia-idade de um jardim de infância qualquer, ao terminar seus emails com imbecilidades do tipo "vamos dar nossa opinião?", "vamos participar do debate?". Qualquer dia destes, não duvido, ele vai exortar ao listeiros, que trata como retardados, a chamar "papai e mamãe" para assistirem os espetáculos egolátras e mambembes de seu mestre.
As contradições, como já exposto várias vezes neste espaço, são inúmeras. Nunca o prolixo relações públicas "multi-instituições" veio a público explicá-las. E sabe por quê? Novamente pela arrogância. O semi-deus da Vila Alexandrina e seus lacaios não acreditam, devido a pseudo-superioridade que acreditam ter, que existam contradições em suas obras. Tudo que vem dali é perfeito, a última palavra e nós, reles mortais, devemos render homenagens.
Mas tem algo que me deixa MUITO satisfeito: tenho incomodado esta turma, ao ponto de estarem sempre esperneando e respondendo, mesmo que indiretamente, as coisas que escrevo aqui. Se perdem tempo de responder ao que escrevo, é porque acreditam que isto pode trazer algum prejuízo à sua imagem e planos no meio umbandista. Os chiliques de alguns "mestres", realmente, me trazem imensa satisfação.
Não se iluda, caro leitor.
Estamos, realmente, vivendo "anos de chumbo" na Umbanda, visto que todo esta conversa da OICD/FTU não passa de uma imposição ditatorial-acadêmica ao meio umbandista. Basta que você passe a analistar, de forma profunda, as atitudes desta tuma da Vila Alexandrina para constatar que este papo de "diversidade", "convergência, "tolerância irrestrita" e toda a verborrágica hipocrisia vinda daquelas paragens, vem carregado de raciocínio condicional.
A diversidade e a tolerância irrestrita da OICD/FTU, assim como o que é certo ou errado dentro do movimento umbandista, estão condicionadas, claramente, ao que o "semi-deus" da Vila Alexandrina achar pertinente e verdadeiro.
Fazendo minhas as palavras de Alexandre Cumino em recente mensagem às listas, encerro este artigo:
"Sempre entendi que o respeito não comporta a palavra "MAS". Quando digo 'respeito, mas'... já não tem respeito...".
De um lado temos todo a estrutura de propaganda da OICD/FTU, com seus lacaios de sempre, impondo sua visão sobre a Umbanda, pretensiosamente querendo ensinar o que é ou não próprio ou correto dentro da religião, evocando a "academia" (para referir-se à FTU), usando-a como substrato para mudar conceitos, preceitos e enfiar "guela abaixo" da comunidade umbandista uma "neo-umbanda", dentro da visão megalômana de Rivas Neto. Do outro uma pequena, mas ativa oposição que vem ganhando espaço no meio.
A FTU não se trata de uma instituição que pretende alavancar a Umbanda como religião, "diminuir a distância entre o centro e a periferia", ou seja lá qual frases feitas, repetidas à exaustão por seus asceclas nas listas e comunidades virtuais, tentam traduzir o espírito da faculdade. Em verdade, a FTU trata de ser a grande "arma" de Rivas Neto para justificar as suas idéias academicamente e seguir com seu plano de dominação da religião.
Perceba que desde a criação da FTU, toda idéia que vem dele tem a chancela da faculdade. Outrora Rivas Neto baseava suas idéias e doutrinas no "mundo astral superior", que sempre estava pronto, frise-se, a mudar tudo com o argumento de que as "verdades são temporais".
Obviamente que esta "doutrina camaleão" nunca o levou a ter grande credibilidade no meio umbandista, por isto fundou a FTU e, assim, passa a ter suas idéias embasadas na "ciência" ensinada por uma instituição superior, com reconhecimento oficial. O que as pessoas se esquecem é, que a apesar do pioneirismo, há de se reconhecer, da criação de uma faculdade umbandista, o que vemos na FTU nada mais é do que uma visão teológica de seu fundador, por mais que ele insista em afirmar que trabalha com a "diversidade" das doutrinas umbandistas.
A teologia, de qualquer religião, não é algo fechado, engessado.
Vemos isto, por exemplo, nos seminários ligados aos movimentos protestantes, onde várias denominações (batistas, metodistas, presbiterianos, luteranos, etc) partilham de vários entendimentos comuns, mas divergem teologicamente de tantos outros. Por isto que este papo de "academia" partindo de Rivas Neto e o seus, como se a FTU fosse a panáceia para a confusão teológica do mesmo, que tudo que vem de lá é a verdade, visto que é uma instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC, é uma tremenda FALÁCIA.
O que Rivas Neto tem feito é uma verdadeiro desmonte da religião. Atualmente, tenta por todo custo retirar a legitimidade da manifestação do Caboclo da Sete Encruzilhadas e a autoridade de Zélio de Moraes, como marco inicial o (re)surgimento da Umbanda no orbe terrestre. A idéia é simples: desautorizando o Caboclo das Sete Encruzilhadas e seu médium, ele pode fazer um "link" com as tradições africanas e, assim, justificar algumas práticas estranhas aos conceitos deixados por Zéilio como é o caso da matança de animais que ele passou a praticar com afinco nos rituais da OICD e nos ritos promovidos pela FTU.
Sinceramente, impressiona a cara-de-pau dos "arautos" da Vila Alexandrina em cobrar coerência de Rubens Saraceni e de outros desafetos do seu mestre, já que até hoje nenhum deles veio à público explicar as óbvias, GRITANTES, CONTRADIÇÕES entre o discurso (vide a "portentosa" obra "Umbanda - A Protosíntese Cósmica") e as práticas intramuros de Rivas Neto e os seus, destacando, novamente, a matança de animais, uso de cocares e roupas "especiais' para as entidades manifestadas, atabaques, mestres do Catimbó e tudo mais que há pouco tempo eram coisas de "kiumbas" e agora passam a ser algo do "astral superior".
O Mestre da Vila Alexandrina, o "pai dos humildes", o "umbandista de mão cheia", continua insistindo ser o sucessor de Matta e Silva, Mestre Yapacani, fazendo, através do seu "relações públicas", menções a documentos publicados em seus livros que legitimariam esta condição, apesar de todos os outros Mestres, que pisaram nas areias sagradas da Tenda de Umbanda Oriental de Itacurussá, afirmarem, em uníssono, que Arapiaga não tem esta condição.
De toda forma, Arapiaga afirma em sua obras que tem um video que comprova a transmissão do comando vibratório da Raiz de Pai Guiné d'Angola à ele. Só que este vídeo NINGUÉM nunca viu. Tenho contato com uma dezena de dissidentes da OICD, gente que ficou por lá dez, quinze anos, inclusive sendo elevados ao grau de Mestre, que nunca colocaram os olhos nesta fita. Aqui mesmo, neste espaço, já desafiei Rivas Neto a disponibilizar este registro à comunidade umbandista e ele, até o momento, dez anos depois, nunca o fez.
A pergunta que fica é: o que o impede de publicar tal vídeo? Hoje em dia, até meu filho de oito anos consegue digitalizar o conteúdo de uma fita VHS portanto não é falta de condições técnicas para tanto. Espaço para a disponibilização, inclusive gratuita, tem de sobra. Então, por que cargas d'água, o povo da Vila Alexandrina não coloca este video no ar, com imagens e, principalmente, áudio de qualidade, onde veremos e ouviremos a transmissão de comando da Raiz?
A atitude da OICD/FTU é sempre arrogante e contraditória.
A arrogância está presente nos inúmeros emails, em especial do Sr. João Carneiro, que abusam de nossa paciência diuturnamente. Além da verboragia e da prolixia inútil, o que já foi alvo de críticas por parte de muitos participantes de listas, o tom professoral como se estivesse se dirigindo a um bando de ignorantes ávidos pelas revelações vindas do "semi-deus" da Vila Alexandrina, a exigência de explicações sobre atitudes, doutrinas e contradições, mas nunca encaram suas próprias mazelas.
As mensagens querem sempre nos dar uma única impressão: tudo vem da OICD/FTU é verdade absoluta, Rivas Neto é incapaz de errar e tudo que a "academia" publica ou faz é com as bençãos dos Orixás. Em resumo, a OICD/FTU, capitaneada por Rivas Neto, é a "salvação" da Umbanda.
Isto sem falar na forma infantil, idiota mesmo, que o relações públicas exorta os participantes ao debate. Parece uma professora de meia-idade de um jardim de infância qualquer, ao terminar seus emails com imbecilidades do tipo "vamos dar nossa opinião?", "vamos participar do debate?". Qualquer dia destes, não duvido, ele vai exortar ao listeiros, que trata como retardados, a chamar "papai e mamãe" para assistirem os espetáculos egolátras e mambembes de seu mestre.
As contradições, como já exposto várias vezes neste espaço, são inúmeras. Nunca o prolixo relações públicas "multi-instituições" veio a público explicá-las. E sabe por quê? Novamente pela arrogância. O semi-deus da Vila Alexandrina e seus lacaios não acreditam, devido a pseudo-superioridade que acreditam ter, que existam contradições em suas obras. Tudo que vem dali é perfeito, a última palavra e nós, reles mortais, devemos render homenagens.
Mas tem algo que me deixa MUITO satisfeito: tenho incomodado esta turma, ao ponto de estarem sempre esperneando e respondendo, mesmo que indiretamente, as coisas que escrevo aqui. Se perdem tempo de responder ao que escrevo, é porque acreditam que isto pode trazer algum prejuízo à sua imagem e planos no meio umbandista. Os chiliques de alguns "mestres", realmente, me trazem imensa satisfação.
Não se iluda, caro leitor.
Estamos, realmente, vivendo "anos de chumbo" na Umbanda, visto que todo esta conversa da OICD/FTU não passa de uma imposição ditatorial-acadêmica ao meio umbandista. Basta que você passe a analistar, de forma profunda, as atitudes desta tuma da Vila Alexandrina para constatar que este papo de "diversidade", "convergência, "tolerância irrestrita" e toda a verborrágica hipocrisia vinda daquelas paragens, vem carregado de raciocínio condicional.
A diversidade e a tolerância irrestrita da OICD/FTU, assim como o que é certo ou errado dentro do movimento umbandista, estão condicionadas, claramente, ao que o "semi-deus" da Vila Alexandrina achar pertinente e verdadeiro.
Fazendo minhas as palavras de Alexandre Cumino em recente mensagem às listas, encerro este artigo:
"Sempre entendi que o respeito não comporta a palavra "MAS". Quando digo 'respeito, mas'... já não tem respeito...".