O poeta português, Fernando Pessoa, foi um gênio, isto ninguém há de negar.
O seu valor, muitas vezes, é comparado ao de Camões, tendo sido considerado, ao lado de Pablo Neruda, como o mais representativo poeta do século XIX.
Não é novidade que Pessoa possuia ligações forte com o ocultimos e o misticismo de forma geral, destacando-se a Maçonaria e a Ordem Rosacruz, no que pese o fato que não hhá nenhum indício fatídico de que tenha sido iniciado em nenhuma das duas Ordens. De toda forma, defendeu publicamente as organizações iniciáticas contra ataques do Estado Novo. É conhecidíssima, no meio esotérico, a tradução do poema "Hino a Pã" de autoria do thelemita Aleister Crowley, com o qual manteve certo contato.
É claro que Pessoa não tinha nenhuma ligação com a Umbanda ou dela tomou conhecimento e, caso tenha, não há registro disto. Ele estava mais envolvido com as tradições místicas européias e a nossa religião ainda era algo de novo que não havia atravessado o atlântico.
Mas diante deste estado de coisas em que vive o movimento umbandista, com seus "salvadores", "guerreiros", "magos", "teurgo", "hierofantes", "yamunisiddhas", pessoas que se arvoraram como bastiões da pura doutrina e das tradições do meio, aqueles que ficam horas pensando para cunhar expressões vazias como "umbandistas de mãos cheias" (cheias do quê, não se sabe...), não é difícil imaginarmos Fernando Pessoa, "incorporado" por seu alter-ego Álvaro Campos, declamando, frente a tantos auto-proclamados "super-umbandistas", os versos do "Poema em Linha Reta":"
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana/Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia; / que contasse não uma violência, mas uma covardia! Não, são todos o ideal, se os ouço e me falam./ Quem há neste mundo que me confesse que uma vez foi vil? Ó príncipes, meus irmãos... Arre, estou farto de semi-deuses! Onde é que há gente no mundo?... Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?".
Magnífico Pessoa!
O seu valor, muitas vezes, é comparado ao de Camões, tendo sido considerado, ao lado de Pablo Neruda, como o mais representativo poeta do século XIX.
Não é novidade que Pessoa possuia ligações forte com o ocultimos e o misticismo de forma geral, destacando-se a Maçonaria e a Ordem Rosacruz, no que pese o fato que não hhá nenhum indício fatídico de que tenha sido iniciado em nenhuma das duas Ordens. De toda forma, defendeu publicamente as organizações iniciáticas contra ataques do Estado Novo. É conhecidíssima, no meio esotérico, a tradução do poema "Hino a Pã" de autoria do thelemita Aleister Crowley, com o qual manteve certo contato.
É claro que Pessoa não tinha nenhuma ligação com a Umbanda ou dela tomou conhecimento e, caso tenha, não há registro disto. Ele estava mais envolvido com as tradições místicas européias e a nossa religião ainda era algo de novo que não havia atravessado o atlântico.
Mas diante deste estado de coisas em que vive o movimento umbandista, com seus "salvadores", "guerreiros", "magos", "teurgo", "hierofantes", "yamunisiddhas", pessoas que se arvoraram como bastiões da pura doutrina e das tradições do meio, aqueles que ficam horas pensando para cunhar expressões vazias como "umbandistas de mãos cheias" (cheias do quê, não se sabe...), não é difícil imaginarmos Fernando Pessoa, "incorporado" por seu alter-ego Álvaro Campos, declamando, frente a tantos auto-proclamados "super-umbandistas", os versos do "Poema em Linha Reta":"
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana/Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia; / que contasse não uma violência, mas uma covardia! Não, são todos o ideal, se os ouço e me falam./ Quem há neste mundo que me confesse que uma vez foi vil? Ó príncipes, meus irmãos... Arre, estou farto de semi-deuses! Onde é que há gente no mundo?... Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?".
Magnífico Pessoa!