segunda-feira, fevereiro 09, 2009

LENHA NA FOGUEIRA

Como o passar do tempo de militância no meio umbandista, estou chegando à conclusão que todo religioso que consegue algum tipo de projeção passa a se achar absurda e absolutamente incontestável em sua idéias e posicionamentos.

Já faz algum tempo tenho escrito sobre médiuns oriundos do kardecismo que, por algum motivo que não consigo alcançar, resolveram escrever sobre Umbanda, misturar conceitos completamente estranhos à religião e ainda ter a cara-de-pau de dizer que tudo vem do astral.

Dentre muitos, incluso Gasparetto, destaca-se o médium mineiro Robson Pinheiro, proprietário (nas palavras dele mesmo) da Sociedade Espírita Everilda Batista, na cidade de Contagem, que tem feito muito sucesso com seus livros, sendo aplaudido por vários setores ditos umbandistas e, pasmem, até mesmo sendo objeto de estudo em alguns Terreiros.

Não faz muito tempo, enviei um e-mail para o programa "Horizontes", apresentado por Robson e o editor da "Casa dos Espíritos" (editora dos livros do médium) Leonardo Möller na rádio Mundial, onde, em síntese, dizia que ele não sabe absolutamente NADA sobre Umbanda e que insistia em passar para seu ouvintes e leitores conceitos errôneos não somente sobre a religião, mas também em relação ao mundo espiritual.

Cheguei, inclusive, a propor um debate com o citado médium, mas o mesmo, que não é bobo, recusou sobre a alegação de não visar ensinar ou combater nada a respeito da Umbanda. Achei o posicionamento estranho, visto que em suas obras é exatamente isto que Robson Pinheiro tenta fazer: ensinar Umbanda.

Aproveito a oportunidade para, novamente, convidar Robson Pinheiro para um debate doutrinário em relação às suas obras. Infelizmente, tenho certeza, ele, de novo, não aceitará.

O que senti na resposta enviada de "próprio punho" por Robson, é que se trata de um médium vaidoso, que se considera acima de outros e, como é comum entre os 'famoso', deixou transparecer, entrelinhas, que considerava um verdadeiro acinte de minha parte ousar contradizê-lo em alguma coisa.

Fato é que Robson Pinheiro, o famoso médium e escritor mineiro, que tem o raro privilégio de "psicografar" mensagens de espíritos como Madre Tereza de Calcutá, além de ter o auxílio de luminares como Dante Alighieri, Julio Verne e Ranieri no preparo de suas obras, capitulou frente a um reles desconhecido como eu.

Aliás, chega ao meu conhecimento que ele esteve procurando saber na TUEDLUZ, aqui de Belo Horizonte, que em um passado distante podia se dizer de "Umbanda Esotérica", quem era o tal "Mestre Ubajara" que tinha a audácia de se dirigir à ele deste ou daquele jeito. Infelizmente, não sei o teor da conversa que ele teve com a dirigente deste Templo, mas com certeza deve ter ficado sabendo quem sou, visto que ela me conhece muito bem.

Não duvido que exista uma conversa de que estou demandando magisticamente contra a TUEDELUZ (o que não seria a primeira vez). Se isto fosse verdade, sinceramente, aquela Casa não estaria de portas abertas. Não que eu seja um "poderoso mago" como muitos se dizem por ai, mas a é fato que a dirigente do Templo, assim como sua mãe-pequena, não tem o mínimo conhecimento magístico para "segurar" demanda alguma.

E, para ser muito sincero, tenho mais o que fazer do que ficar demandando com quem quer que seja. Não sou o tipo de umbandista que, como um outro famoso por ai, fica dentro de tronqueiras, ao telefone, ameaçando de "Força de Exu" aos seus desafetos.

Não existe "demanda" contra a TUEDLUZ. O que vem acontecendo por lá, com tantas coisas dando errado, com "estouros" um atrás do outro desde que a saudosa Mãe Tina faleceu, é LEI DE PEMBA, SIM SINHÔ... fruto do despreparo da atual dirigente, das mistificações que, infelizmente, tomaram conta daquela Casa de Umbanda.

Na verdade, a amizade entre a atual dirigente da TUEDLUZ e Robson Pinheiro é perfeita. Afinal de contas, nenhum dos dois sabe nada sobre Umbanda.