terça-feira, outubro 28, 2008

EXU – O GUARDIÃO DA ERA DOURADA, VENCEDOR DA ERA DAS TREVAS

No último sábado, 25/10/2008, ocorreu o rito Exu – O Guardião da Era Dourada, Vencedor da Era das Trevas, nas dependências da OICD/FTU.

Mais uma vez, infelizmente, Rivas Neto nos "presenteia" com um show de incoerências e contradições entre o que escreveu e, efetivamente, pratica.

Se não, vejamos:

Num Templo organizado segundo os ditames superiores da prática umbandista, o qual é raro, Exu vem firmar sua "gira", no final, em todos os rituais públicos e, é claro, em alguns internos. Não é necessário marcar-se dia, ou a última sexta-feira do mês para o "Homem da Encruzilhada" ou os "compadres", como muitos nos denominam ao baixar. Não é necessário usar-se roupas diferentes, e nunca, jamais, pedimos as famigeradas roupas bicolores, ou seja, o preto e vermelho. Os Exus de Lei, e só há Exus de Lei, nunca se utilizam de capas pretas e vermelhas, embora possam permitir que os seus sub-planos afins aos graus consciencionais das humanas criaturas, assim procedam. Quando não, são os kiumbas, que são a maioria, mistificando grosseiramente um verdadeiro Exu. (in Exu - O Grande Arcano, 3ª edição revista e ampliada, pág. 136-137, editora Ícone, 2000)

O que vemos nestas fotos, no entanto, é diametralmente oposto ao que Rivas Neto, nas palavras do Exu Sr. Capa Preta (o autor espiritual da obra citada, que sempre é identificado como "Exu Sr...), expõe.

Certamente, a explicação para isto, como para todas as outras contradições entre os escritos de Arapiaga e a prática dentro das dependência da OICD seja os "novos tempos", "novos fundamentos", "novas verdades", assim como a temporalidade de conceitos.

A única coisa difícil de entender ou, no mínimo, elaborar um tese razoável, é o motivo de há apenas oito anos atrás um EXU afirmar que JAMAIS pedem roupas bicolores e hoje o próprio "cavalo" da Entidade que escreveu isto as usa.

E depois, vem o diretor da FTU, Roger Soares (Araobatan) cobrar coerência do Rodrigo Queiroz sobre os escritos de Rubens Saraceni.

Realmente, os "deuses" devem estar loucos mas, certamente, a melhor explicação para tudo isto é mero oportunismo e hipocrisia mesmo.