Ontem à noite resolvi colocar em dia a leitura das muitas mensagens que recebo diariamente de listas de discussões e de leitores deste blog.
As novidades, entretanto, não são constantes, visto que tirando as ameaças e insultos de sempre, alguns elogios, bobagens sobre apometria e a massiva propaganda oficial da OICD/FTU/CONSUB/CONUB/ARAPIAGA, sobra muito pouco.
Na verdade, é tudo tão igual, insosso, que concluo que as listas e demais comunidades virtuais nunca evoluem. Aliás, quem não evolui são alguns umbandistas que mesmo com uma roupagem nova, com frases de efeito e postura "tolerante" simplesmente abrandaram o tom da crítica ao pensamento adverso (dando a ela a aparência de "debate") ou simplesmente censurando/expulsando aquele que diverge dos interesses e pontos de vista do moderador ou da(s) instituição(ões) que o mesmo representa.
Apesar de alguns defenderem o fim do etnocentrismo dentro do Movimento Umbandista, continuam, mesmo que de forma mascarada de "debate" atacando instituições e médiuns que divergem de seus interesses ou opiniões.
Para quem não sabe, etnocentrismo é um conceito antropológico, segundo o qual a visão ou avaliação que um indivíduo ou grupo de indivíduos faz de um grupo social diferente do seu é apenas baseada nos valores, referências e padrões adotados pelo grupo social ao qual o próprio indivíduo ou grupo fazem parte. Do ponto de vista intelectual, etnocentrismo é a dificuldade de pensar a diferença, de ver o mundo com os olhos dos outros.
Obviamente, que os interessados em propagar este conceito e aplicá-lo na Umbanda o distorcem descaradamente. Ensinam que as diferenças doutrinárias entre os vários grupos umbandistas devem ser toleradas de forma absoluta como forma de demonstrar "respeito". Assim se não há sacrifícios de animais ou atabaques nos rituais de seu Terreiro, é de "bom tom" que em eventual visita de quem os utiliza, você também o faça.
Isto é uma tremenda e absoluta bobagem.
Qualquer indivíduo pode conviver com o diferente, enxergar o mundo sem limitações, sejam de que ordem for, sem necessitar, contudo, ratificar qualquer comportamento que de acordo com a sua própria consciência seja considerado equivocado. Para se ter uma visão universalista não é necessário que sejamos condescendentes com aquilo que não concordamos.
Longe de ser sectarismo ou etnocentrismo, como querem alguns, é uma questão de personalidade, bom senso, coerência.Podemos entender perfeitamente os motivos que levam um grupo a praticar matança de animais, mas não será por conta disto que devemos concordar com isto.
O mesmo acontece com todo e qualquer conceito que exista.
É plenamente possível co-existir sem a necessidade de dizer "amém" para tudo que o outro faça e vice-versa.
O que vem acontecendo há muito tempo nesta "Umbanda de Todos Nós", é que alguém falsifica uma citação, adultera um documento, uma evidência ou conceito, carimba como "ensinamento do Astral Superior" e logo a coloca em uma pagina na Internet ou em um livro lançado por uma editora considerada respeitável pelas pessoas.
Aí centenas, milhares de umbandistas lerão isto.
Porque presumem: "Ah… esse cara não iria mentir, não iria inventar essas coisas".
Então começam a repetí-la e, se a mentira é repetida muitas vezes principalmente por pessoas que não estão mentindo, elas acreditam que é verdade, porém não checam, não pensam, não raciocinam.
Simplesmente "compram" a idéia, se sujeitam a perder sua própria identidade porque desejam estar inseridas no meio, não querem divergir ou serem taxadas de intolerantes, retrógadas e todos aqueles "pequenos" adjetivos que entrelinhas os "teóricos" lançam no ar para classificar os que não concordam com seus posicionamentos.
O que aqueles que dizem combater o tal etnocentrismo não querem que você perceba, é que a própria imposição deles desta idéia, condenando aqueles que grupos que não seguem isto, já configura uma posição etnocentrica da parte deles. Afinal de contas, se acham melhores e mais certos do que aqueles que pensam diferente.
As novidades, entretanto, não são constantes, visto que tirando as ameaças e insultos de sempre, alguns elogios, bobagens sobre apometria e a massiva propaganda oficial da OICD/FTU/CONSUB/CONUB/ARAPIAGA, sobra muito pouco.
Na verdade, é tudo tão igual, insosso, que concluo que as listas e demais comunidades virtuais nunca evoluem. Aliás, quem não evolui são alguns umbandistas que mesmo com uma roupagem nova, com frases de efeito e postura "tolerante" simplesmente abrandaram o tom da crítica ao pensamento adverso (dando a ela a aparência de "debate") ou simplesmente censurando/expulsando aquele que diverge dos interesses e pontos de vista do moderador ou da(s) instituição(ões) que o mesmo representa.
Apesar de alguns defenderem o fim do etnocentrismo dentro do Movimento Umbandista, continuam, mesmo que de forma mascarada de "debate" atacando instituições e médiuns que divergem de seus interesses ou opiniões.
Para quem não sabe, etnocentrismo é um conceito antropológico, segundo o qual a visão ou avaliação que um indivíduo ou grupo de indivíduos faz de um grupo social diferente do seu é apenas baseada nos valores, referências e padrões adotados pelo grupo social ao qual o próprio indivíduo ou grupo fazem parte. Do ponto de vista intelectual, etnocentrismo é a dificuldade de pensar a diferença, de ver o mundo com os olhos dos outros.
Obviamente, que os interessados em propagar este conceito e aplicá-lo na Umbanda o distorcem descaradamente. Ensinam que as diferenças doutrinárias entre os vários grupos umbandistas devem ser toleradas de forma absoluta como forma de demonstrar "respeito". Assim se não há sacrifícios de animais ou atabaques nos rituais de seu Terreiro, é de "bom tom" que em eventual visita de quem os utiliza, você também o faça.
Isto é uma tremenda e absoluta bobagem.
Qualquer indivíduo pode conviver com o diferente, enxergar o mundo sem limitações, sejam de que ordem for, sem necessitar, contudo, ratificar qualquer comportamento que de acordo com a sua própria consciência seja considerado equivocado. Para se ter uma visão universalista não é necessário que sejamos condescendentes com aquilo que não concordamos.
Longe de ser sectarismo ou etnocentrismo, como querem alguns, é uma questão de personalidade, bom senso, coerência.Podemos entender perfeitamente os motivos que levam um grupo a praticar matança de animais, mas não será por conta disto que devemos concordar com isto.
O mesmo acontece com todo e qualquer conceito que exista.
É plenamente possível co-existir sem a necessidade de dizer "amém" para tudo que o outro faça e vice-versa.
O que vem acontecendo há muito tempo nesta "Umbanda de Todos Nós", é que alguém falsifica uma citação, adultera um documento, uma evidência ou conceito, carimba como "ensinamento do Astral Superior" e logo a coloca em uma pagina na Internet ou em um livro lançado por uma editora considerada respeitável pelas pessoas.
Aí centenas, milhares de umbandistas lerão isto.
Porque presumem: "Ah… esse cara não iria mentir, não iria inventar essas coisas".
Então começam a repetí-la e, se a mentira é repetida muitas vezes principalmente por pessoas que não estão mentindo, elas acreditam que é verdade, porém não checam, não pensam, não raciocinam.
Simplesmente "compram" a idéia, se sujeitam a perder sua própria identidade porque desejam estar inseridas no meio, não querem divergir ou serem taxadas de intolerantes, retrógadas e todos aqueles "pequenos" adjetivos que entrelinhas os "teóricos" lançam no ar para classificar os que não concordam com seus posicionamentos.
O que aqueles que dizem combater o tal etnocentrismo não querem que você perceba, é que a própria imposição deles desta idéia, condenando aqueles que grupos que não seguem isto, já configura uma posição etnocentrica da parte deles. Afinal de contas, se acham melhores e mais certos do que aqueles que pensam diferente.