domingo, agosto 02, 2009

O ESGOTO CHAMADO MOVIMENTO UMBANDISTA

As coisas continuam de mal à pior no assim chamado movimento umbandista.

Com raras e honrosas exceções, o que vemos hoje em dia é um interesse comercial em tudo que é relacionado com a Umbanda e cultos de matriz africana de forma geral. Apesar de não ser o melhor dos negócios, vemos todos os dias novos "escritores" umbandistas lançando livros (em sua maioria sofríveis, sem conteúdo algum, verdadeiro lixo literário), mas que criar uma espécie de "status quo", tranformando qualquer um que lance uma obra com receitas de feitiço em "autoridade religiosa".

Nem preciso falar sobre as deturpações no meio, como rituais tântricos, onde "mestres" com títulos pomposos e cara de "bom moço", promovem verdadeiras orgias em seus "santés", escolhendo as incautas mais bonitas e interessantes para receberem o "àsé" diretamente da "vara tântrica" do suposto "mestre".

Muitos hipócritas, fariseus de plantão, ficam nas listas de discussão falando sobre pessoas que cobram para isto ou aquilo dentro da Umbanda e do Candomblé, gritam por caridade, mas fazem de tudo para esconder suas práticas de cobranças pesadas de "lei de salva" para os mais variados fins. Isto sem falar nos cursos, workshops, escolas e tudo mais que pipocam à todo dia.

Não que eu seja contra a cobrança de Lei de Salva, pelo contrário.

A cada dia me convenço que em tempos de "umbandistas de cristal" e, principalmente, gente de duas caras, o certo mesmo é cobrar, e alto, para evitar que parasitas deste nível se aproxime de você com o intuito de conseguir o que deseja para depois, na maior demonstração de cretinice, o apunhale pelas costas. Se quer se beneficiar do seu conhecimento para depois conversar fiado, que pelo menos pague alto para ter uma bela casa, liberar aquele dinheiro na justiça ou seja lá o que for.

A tal "tolerância" e "convivência pacífica", como várias vezes escrevi aqui, não passa de palavras bonitas, mas sem nenhuma aplicação prática. Os que lançaram tais conceitos no meio umbandistas continuam os mesmos intolerantes de sempre, atacando à tudo e todos que discordem de seus conceitos e práticas e, principalmente, que seja concorrente comercial, atrapalhando o movimento do seu caixa.

A covardia também é marca registrada no meio.

Existem alguns "paladinos" que apesar da postura saneadora, de denúncia, precisam se esconder por detrás de fakes no orkut e listas de discussões. Posso citar, por exemplo, um tal "treme-terra", alter-ego de uma advogado porta-de-cadeia da cidade de Vitória/ES, notório por criar confusões com todo mundo, ser um dos maiores caluniadores e difamadores das comunidades do Orkut. É tão íntegro, tão honesto, que precisa de se esconder atrás de fakes e testas-de-ferro para destilar o seu veneno.

Temos um outro aqui mesmo em Belo Horizonte, que usa a alcunha de "aquarius", cuja a falsidade de ações é tamanha que nunca sabemos quando está contra ou a favor de alguém. O sujeito, apesar de se dizer de "Umbanda Esotérica", vive recebendo uma "pomba-gira" em seu minúsculo "santé", onde o mesmo se "monta" com vestido, salto alto, maquiagem e todo os acessórios. Quem viu garante que não sabe distinguir se a "aparição" é de um médium incorporado com uma entidade de fato e de direito (o que eu duvido), se é uma "drag queen" (não acredito, já que estes são artistas) ou apenas um mistificador travestido de mulher e que vive de trabalhinhos, defumações e tudo mais ( o que acredito ser o mais aplicável ao caso).

E o que estas duas pessoas tem em comum?

Posam de defensores da moral umbandistas, fomentam calúnias e difamações e degladiam-se entre si. Na verdade, mera disputa comercial, para ver quem fica com mais clientes, quais serão os otários que encherão seus bolsos.

Agora temos sites e blogs de "umbandistas" que defendem, abertamente, a pirataria, que acreditam que podem simplesmente copiar obras protegidas por direitos autorais, disponibilizar quando e onde quiser e que ainda estão agindo corretamente: errados são os autores e editoras que vendem os livros, que gastam tempo e dinheiro para lançar uma obra para qualquer um vir copiar e dispor como se dele fosse.

Mas depois de ler que de acordo com a lei os autores de obras psicografadas não têm direito à proteção autoral, isto vindo de alguém que trabalha em um escritório de advocacia, qualquer coisa me parece possível neste mundo sujo chamado "movimento umbandista".

Particularmente, estou me afastando cada dia mais desta podridão criada por homens. Não quero saber do movimento umbandistas, somente da Umbanda.