quinta-feira, outubro 27, 2011

ESCREVER É PRECISO... OU NÃO?

Faz algum tempo (muito tempo) que não escrevo neste espaço e venho recebendo contatos de alguns leitores reclamando da falta de atualização e sugerindo temas a serem tratados.

Antes de mais nada, quero agradecer o carinho destas pessoas. Que este blog é (era) lido eu não tinha dúvidas, mas que existiam leitores fiéis, que levam em consideração minha opinião, sinceramente, foi uma grande e bem vinda surpresa.

Na sequência, tentarei explicar o motivo de não estar mais escrevendo aqui.

Acontece que o tal "Movimento Umbandista", há muito, em minha opinião, perdeu a razão de ser. Para se falar em "movimento" precisamos avançar (ou regredir) mas nunca, jamais, ficar no mesmo lugar. E o que vem acontecendo é que está tudo no mesmo lugar, sem novidades, sem dinamismo, sem mudanças.

Um rápido passeio pelas redes sociais e listas de discussões (sim, elas ainda existem) comprovam isto: Saraceni para lá, Rivas Neto para cá, FTU acolá, Colégio de Umbanda mais à frente, as mesmas picuinhas, os mesmos duelos, as mesmas falácias, enfim, o mesmo papo furado de sempre.

O que tem variado e, confesso, causado imensa surpresa, é a debandada de nomes de peso, gente "grande", de determinados terreiros, "ordens" e afins. Quando aqueles que são considerados "braços direitos" de alguém pulam do barco é sinal de que os porões estão inundados e o desastre é certo.

Tenho sentido falta, por exemplo, das manifestações calorosas de Mestre Aramaty e de seus bordões "ponto para a Umbanda" e "Mestre Arapiaga vive pela Umbanda e não dela". Em uma visita ao site da FTU, senti falta do nome do Mestre Araobatan como diretor daquela instituição de ensino. Há muito não ouço falar de Mestre Babajinan.

O problema de espaços vazios é que são preenchidos, em geral, por algo pior do que ali estava anteriormente. E esta regra, no caso, está sendo seguida à risca.

Mas sigamos em frente... meu próximo artigo será sobre o início da vida mediúnica. Falemos um pouco de doutrina para variar.