quarta-feira, fevereiro 11, 2009

ORGULHO DE SER DIFERENTE

Se há uma coisa que nunca suportei na vida é ser igual, seguir tendências, modas, costumes. Nunca fiz parte de tribos e muito menos de rebanhos.

Meu lema é: "Si hay gobierno, soy contra".

Não suporto "setas", diretrizes ou qualquer outra coisa que possa inteferir na minha livre e sagrada maneira de pensar e agir. Contesto, reclamo, duvido... aliás, meu produto é a dúvida, quem vende a certeza são os outros, normalmente aqueles que são figurinhas fáceis neste blog.

O grande Raul Seixas já dizia ser uma "metamorfose ambulante", acredito que seja por isto que sempre me identifiquei com as músicas dele.

Com certeza, PENSAR foi o maior dom que o Todo-Poderoso deu ao ser humano, tanto que veio acompanhado do LIVRE-ARBÍTRIO.

Livre-arbítrio...

Podemos dizer que o "pensar" seja a ação e o "livre-arbitrio" a reação do seu pensamento, ou seja, a manifestação da sua vontade. Pensar e fazer, nada mais são do que o Karma... Lei da Ação e da Reação.

Por este motivo, faço questão de pensar... e você, caro leitor, devia fazer o mesmo.

O pensar leva a questionar, analisar, avaliar... nos tira as traves dos olhos e nos permite uma visão mais clara e desapaixonada das coisas... nos impede, com certeza, de sermos "programados" ou influenciados por qualquer tipo de discurso.

Particularmente, não me importo minimamente de ser rotulado de sectarista, intolerante e todo os outros adjetivos que o atual modismo dentro do movimento umbandista usa para se referir àqueles que não se alinham às idéias de dominação da nossa Religião.

Tampouco me preocupo com aqueles que incensam "alienígenas religiosos", dentre eles Norberto Peixoto e o embusteiro do Robson Pinheiro, como "kardecistas que escrevem para umbandistas", e que passam a me considerar como intransigente em minhas posturas em relação, especialmente, ao último.

Não aceito, mesmo correndo o risco de não obter o "carimbo" de "tolerante" e "universalista" na testa, a invasão de conceitos estranhos e doutrinas adventícias que por conta da ganância pelo vil metal, muitos espertalhões querem empurrar "guela abaixo" da comunidade umbandista.

Tenho comigo que Umbanda é pé no chão, é cheiro de arruda, guiné, alfazema, alecrim e benjoim, não de perfume francês.

Não quero saber da opinião que uns e outros têm de mim mas, pelo que percebo neste imenso "terreiro virtual" em que se transformou a internet, muitos se incomodam sobre o que penso sobre eles, ao ponto de sempre usarem seus espaços para me contestar. Sou da política de que "propaganda negativa não deixa de ser propaganda" e do "falem mal, mas falem de mim".

Não quero, caro leitor, que você me siga ou mesmo que concorde com meus posicionamentos. O que espero, sinceramente, é que, simplesmente, PENSE. Como já disse, meu produto é a dúvida, não a certeza.

Assim aprendi com um "Preto-Velho" que sempre ensinou que não existem certezas, apenas possibilidades. Portanto, antes de se entregar às "certezas" que muitos andam vendendo por ai, comece admitindo e trabalhando as suas dúvidas.

Dúvidas nos levam ao questionamento e este nos leva à novas dúvidas.

A dúvida representa movimento, enquanto a certeza é a inércia.

Pense nisto.