Hoje a minha tarde, porque não dizer, a minha vida, ficou mais triste.
Estava eu fazendo uma pesquisa de mensagens antigas em um grupo de discussão e deparei com a notícias de que Flávio Sandry, Babá Odonirê, ou como era carinhosamente chamado pelos seus filhos de santé, amigos e admiradores, Painn, foi chamado à presença de Olorum no início deste ano.
Tive a imensa honra e prazer de conviver com este exemplo de Umbandista por dois anos. O conheci na lista de discussão Umbanda Poweline nos idos do ano 2000, onde defendiamos nossas posições doutrinárias e pessoais de forma civilizada e amiga.
Em 2001, Painn foi um dos grandes apoiadores e responsável pelo sucesso das duas edições do ENUB - Encontro Nacional de Umbanda - realizados, naquele ano, na Fazenda Belo Vale, na cidade de Moeda/MG.
Estava eu fazendo uma pesquisa de mensagens antigas em um grupo de discussão e deparei com a notícias de que Flávio Sandry, Babá Odonirê, ou como era carinhosamente chamado pelos seus filhos de santé, amigos e admiradores, Painn, foi chamado à presença de Olorum no início deste ano.
Tive a imensa honra e prazer de conviver com este exemplo de Umbandista por dois anos. O conheci na lista de discussão Umbanda Poweline nos idos do ano 2000, onde defendiamos nossas posições doutrinárias e pessoais de forma civilizada e amiga.
Em 2001, Painn foi um dos grandes apoiadores e responsável pelo sucesso das duas edições do ENUB - Encontro Nacional de Umbanda - realizados, naquele ano, na Fazenda Belo Vale, na cidade de Moeda/MG.
Painn, como gostava de ser chamado, sempre foi uma unanimidade no meio Umbandista. Alegre, brincalhão, profundo conhecedor dos fundamentos dos Cultos de Nação, assim como do Omolokô e da Umbanda, sempre exercendo o seu sacerdócio com dignidade, honestidade e, acima de tudo, competência.
Na foto acima, uma brincadeira dele, posando com a minha bata ritualística. Ao lado, quando recebeu à mim (de branco), a Sra. Yamasarê (então minha esposa) e alguns de meus, então, filhos-de-santé de duas cidades do interior de São Paulo, em seu Templo na cidade de Campinas, em julho de 2001.
Painn deixará saudades, não somente pelo amigo, pelo pai, marido, profissional e sacerdote que era, mas por sua humanidade e amor pelas coisas da Umbanda.
Com certeza, as suas opiniões sensatas e ponderadas farão falta não somente no universo das listas de discussão, mas como para o Movimento Umbandista de forma geral, em especial na cidade de Campinas onde mantinha sua residência e seu Templo.
Fique com Oxalá, meu amigo... um dia nos reencontraremos em Aruanda.
Àsé Pupô, Babá...
Amigo é coisa pra se guardar
Debaixo de sete chaves
(...)
Qualquer dia, amigo eu volto a te encontrar
Qualquer dia, amigo , a gente vai se encontrar