terça-feira, maio 12, 2009

CANSADO...REALMENTE CANSADO

Sabe quando você tem uma péssima noite, que acorda pela manhã sentido-se cansado, com aquela sensação horrível de que tem areia em seus olhos e com o corpo pedindo, insistentemente cama? Você levanta mau humorado, enjoado, sem entender o motivo pelo qual ainda não ganhou sozinho na megasena, para que não precisasse nunca mais trabalhar quando amanhecesse neste estado?

É exatamente assim que me sinto em relação ao movimento umbandista, em especial no que diz respeito a estar enjoado. Ou seria enojado mesmo?

Com certeza, "enojado" traduz melhor o que sinto todas as vezes que abro meus emails e vejo esta briga, que mais parece coisa de moleques de rua e não de homens com mais de cinquenta anos, entre Saraceni e Rivas Neto. Todas as listas que falam de Umbanda, não importando o seu tamanho, sofrem, diariamente, com as infinitas réplicas e tréplicas, em especial vindas da parte do Sr. João Carneiro, relações públicas de todas as siglas inventadas pelo Mestre da Vila Alexandrina.

Como no passado, os membros da OICD tratam as listas como o quintal de suas casas.

Acreditam, realmente, que toda a comunidade umbandista esteja muito interessada nas "notícias alvissareiras", em ler centenas de vezes o nome de Rivas Neto (e suas "proezas") e, pior, o discurso hipócrita e vazio que parte de todos os seus discípulos.

A palavra que mais se lê, depois do nome de Rivas Neto, claro, nos emails desta turma é "ética".

Mas, sinceramente, não vejo ser ético censurar alguns participantes em uma lista de discussão enquanto seus "maninhos" escrevem o que querem, na hora que querem, sem nenhum tipo de moderação, enquanto aqueles que têm opiniões contrárias aos interesses da OICD/FTU são atacados e vilipendiados em suas listas.

Ética, é trazer à público uma questão jurídica já resolvida, que ocorreu há exatos sete anos atrás? Um inquérito policial que resultou apenas em papelada e gasto de dinheiro público e que, no muito, entra como um capítulo BIZARRO desta guerra imbecil travada entre os dois "líderes" umbandistas
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O mais engraçado, porém, é o Sr. João Luiz Carneiro vir á público dizer que é importante para a comunidade umbandista discutir este assunto, como se esta briga de comadres entre seu mestre e Saraceni, realmente, interessasse a alguém exceto eles próprios. A razão para ressuscitar este assunto é desacreditar Saraceni, atacar a sua pessoa, no que pese a falsidade e hipocrisia de Carneiro em dizer que não discute pessoas.

Aliás, uma coisa marcante no discurso de Carneiro além, é claro, da prolixia, é o uso recorrente de falácias, dentre elas:

Pergunta capciosa: "Você tem alguma coisa contra a Umbanda Esotérica, Cumino?". A pergunta funciona como uma armadilha para quem responde. Qualquer resposta que der a isto será, obviamente, usada contra o argumentador.

Apelo a autoridade: vive a citar nomes de escritores famosos para justificar suas idéias, como se eles tivessem dado a última palavra sobre qualquer assunto.

Ataque pessoal: referindo-se à condição de Cumino como sacerdote e aos cursos que promove de forma jocosa.

Falácia do espantalho: ao ser questionado sobre as claras contradições entre o que escreveu e o que pratica Rivas Neto, Carneiro ignora isto e ataca o ponto mais fraco da argumentação de Cumino, ou seja, a questão dos nomes "Yori" e "Yorimá". É exatamente disto que se trata tal falácia: ataca-se um argumento diferente (e/ou mais fraco) do que o melhor argumento do opositor.

Múltiplas perguntas: consiste em confundir o adversário com várias perguntas de modo a que não seja possível uma única resposta, ou levando-o a contradizer-se. É exatamente isto que Carneiro está fazendo há dias com Cumino.

Melhor parar por aqui, porque se continuarmos, com certeza, vamos conseguir enquadrar todo o discurso de João Carneiro, praticamente, em todo o guia das falácias. Aliás, dele e de seus irmãos da OICD/FTU.

O que é certo é que esta guerra idiota entre Rivas e Saraceni já encheu o saco. Poderiamos reviver aqueles antigos duelos com pistolas à dez passos ou combate com florete, não é mesmo? Como um pouco de sorte, nos veríamos livres desta "guerra do cem anos" instituida na Umbanda por este dois
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