Algumas coisas me irritam profundamente no meio umbandista, mas nada supera esta campanha política maciça que vem sendo feita em TODAS as listas de discussões pelo tal "pai" Guimarães d'Ogum.
O cara está se achando "o" candidato umbandisa, um espécie de sentinela e defensor da Umbanda, como se a nossa religião, assim como qualquer outro segmento filo-religioso, necessitasse realmente de uma representante político.
A coisa já começa mal na base.
No site "Guerreiros do Axé" vemos a seguinte informação:
"Na ultima eleição, os candidatos Dr. Basílio (6900 votos), Dr. Hédio (22800Votos) ambos ao cargo de deputado federal e Pai Guimarães (13.076Votos) candidato a deputado estadual, foram adversários e ainda tiveram que enfrentar a divisão das lideranças que apoiaram outros candidatos, isto fez e vinha fazendo com que a Umbanda e o Candomblé não construíssem uma representatividade política oriundo de suas bases e conhecedora de suas raízes e dificuldades." [negrito e itálico nossos]
É como eu sempre digo: político é tudo igual. Suas alianças são feitas não por conta de uma unidade de pensamento político e propostas concretas e sim pela conveniência do momento, buscando se favorecer, pegando carona no prestígio alheio, consequentemente no eleitorado do outrora adversário, hoje aliado.
No site "Guerreiros do Axé" vemos a seguinte informação:
"Na ultima eleição, os candidatos Dr. Basílio (6900 votos), Dr. Hédio (22800Votos) ambos ao cargo de deputado federal e Pai Guimarães (13.076Votos) candidato a deputado estadual, foram adversários e ainda tiveram que enfrentar a divisão das lideranças que apoiaram outros candidatos, isto fez e vinha fazendo com que a Umbanda e o Candomblé não construíssem uma representatividade política oriundo de suas bases e conhecedora de suas raízes e dificuldades." [negrito e itálico nossos]
É como eu sempre digo: político é tudo igual. Suas alianças são feitas não por conta de uma unidade de pensamento político e propostas concretas e sim pela conveniência do momento, buscando se favorecer, pegando carona no prestígio alheio, consequentemente no eleitorado do outrora adversário, hoje aliado.
Em verdade, toda esta movimentação e o uso dos nomes da Umbanda e do Candomblé por estes e tantos outros candidatos nas próximas eleições é, assim como a aliança acima citada, pura conveniência. Falar que as Religiões precisam de representantes políticos para terem seus direits defendidos é uma bazófia, verdadeira "conversa para boi dormir".
As Leis brasileiras garantem o a liberdade de culto, assim como punem qualquer tipo de desrespeito ou ataque as convicções religiosas. A Constituição Federal garante à mim, à você, enfim, à todos nós, adorarmos "o Deus" onde, quando e da maneira que quisermos.
As pessoas que baseiam suas candidaturas na religião demonstram falta de respeito não somente à fé que dizem professar e querem "defender", mas também aos seus praticamentes. Todo adulto sabe muito bem como funciona a política neste nosso país e, a exemplo da Igreja Universal do Reino de Deus e a Igreja Renascer e Cristo, quando se mistura polítca e religião a coisa acaba no Departamento de Polícia Federal e em nossos Tribunais.
Estes senhores, no meu entender, não querem ser eleitos para defender nada, exceto a própria existência. O melhor emprego que alguém pode querer neste nosso país é ser parlamentar. Quer coisa melhor do que trabalhar somente 3 dias na semana, aumentar o próprio salário (que é vultuoso), receber 13º, 14º e 15º salários, viver do bom e do melhor e ainda, em determinados casos, se aproveitar de uma tal "imunidade (impunidade) parlamentar"?
No site da FTU (que está fora do ar neste momento, por problema técnicos), em um dos locutórios vemos a seguinte colocação:
"Em relação á política a Umbanda precisa de independência e austeridade ética, não se dando a partidos, algo que enfraquce suas funções ético-teológica."
No que pese o ineditismo de eu concordar com algo que venha da turma do Rivas Neto, tenho de dar o braço a torcer à esta colocação, já que independência, austeridade e ética é o que vem fazendo falta, há muito tempo, no nosso meio.