domingo, janeiro 18, 2015

UM PEDIDO DE DESCULPAS

Devido as reincidentes tentativas de meus desafetos, estes mesmos "mestres" do "santo rebolado", perdi algum tempo neste domingo para vasculhar a rede atrás de mais blogs e postagem que atingisse meu nome e minha honra.

Felizmente não me deparei com mais nada, por outro lado fiquei incomodado ao me deparar com postagens em alguns espaços onde muitas pessoas tentavam de alguma forma entrar em contato comigo, seja para pedir indicações de alguma Casa de Umbanda séria, seja para tirar dúvidas sobre doutrina ou mesmo a procura de algum acalento e auxílio espiritual.

Gostaria de pedir desculpas a todas estas pessoas.

Espero que entendam que durante dez longos anos (1999 - 2009)  lutei contra setores do dito "movimento umbandista" que fizeram de tudo para macular meu nome. Sofri ameaças de morte, acordei com ebós imensos arriados em minha porta, com as encruzilhadas da minha rua "fechadas", fui caluniado, difamado, gastei o que tinha e não tinha com advogados, abrindo processos contra estas pessoas o que, felizmente, surtiu algum resultado. 

Ao final disto tudo estava desgastado, cansado, decepcionado e simplesmente resolvi sair de "evidência", deixar que o lamaçal chamado "movimento umbandista" segui-se o seu rumo. Pelo tempo que quase diariamente atualizava este espaço, fui percebendo que lutava contra moinhos de vento, que estava como São Francisco de Assis a pregar para os animais, já que poucos eram os humanos que me "ouviam". 

Não há muito que se aproveita no que Rivas Neto fala ou escreve, mas algo que ele sempre insiste em ensinar é que "cada rebanho tem o pastor que merece".

Então... Kaô Kabecilê, meu Pai Xangô... tive uma epifania e entendi que poderia escrever 365 artigos por ano que o rebanho já tinha o pastor que merecia. 

Dai para frente abandonei o blog, fechei minha pequena Casa em Conceição do Mato Dentro e fui me dedicar a outras coisas. Passei a ser mais útil como Chefe Escoteiro e Socorrista/Regatista voluntário, esta última já uma atividade que por anos me dediquei.

Assim parei de acessar regularmente o email do blog e quando o fazia tentava responder a todos. Infelizmente, alguns emails se perderam, algumas pessoas tentaram me contatar através de endereços desativados e assim uma pequena multidão, nos últimos 5 anos, deixaram de ter alguma resposta de minha parte. 

Minhas sinceras desculpas a estas pessoas.

Algumas conseguiram me encontra no Facebook e nos tornamos amigos. Outras, que chegaram até à mim, até mesmo pessoalmente, se decepcionaram porque não dei à elas aquilo que vieram buscar.

Para encerrar, e isto talvez seja a última coisa que leiam de mim "personificado" como Mestre Ubajara, aconselho que deixem de procurar o "mestre" exterior", aquele com discursos convincentes, batas azuis bordadas, com templos suntuosos, com "poderosos orixás, guias e protetores", com seus egos exacerbados, a cara cheia de botox ("Àsé", Rivas Neto? Está com as fuças esticada às custas de toxina botulínica e tem a cara de pau de dizer que parece mais novo por conta de "Àsé"? Toma vergonha, cabra.) e passem a buscar o seu Mestre Interior.

Caridade, meus amigos, "é uma toalha na mesa, um copo d'água e uma vela é a presença de Pai Oxalá", como nos ensina uma conhecida cantiga de Pai Preto. Voltem às origens, façam uma "Umbanda Pé no Chão", sem doutrinas mirabolantes, sem mestres que acreditam ser semi-deuses, sem batas bordadas em profusão, sem ameaças de "Lei de Pemba".

Apenas sejam vocês mesmos... acreditem no que acharem ser Verdadeiro e sigam em frente: sem medo, sem mistificações, sem mestres. Apenas boa vontade, honestidade, ética e caridade.

Manah, Àsé e Bençãos.

Mestre Ubajara.