Rivas Neto é o Papa-Léguas. Eu sou o Coiote.
Por anos temos imitado o desenho animado. Já recorri a todas as artimanhas para capturar a presa: catapultas, foguetes, patins a jato, elásticos gigantes, tintas invisíveis, rochas desidratadas, comprimidos de terremoto.
Nada deu certo.
Rivas Neto sempre consegue escapar. E depois, como o Papa-Léguas, grasna aquele estridente "bip-bip" em minha orelha, assustando-me e fazendo-me cair num abismo, em geral com uma pedra de 10 toneladas na cabeça.
O maior achado do desenho animado de Chuck Jones é sua absoluta essencialidade. Os dois protagonistas, mudos, confrontando-se num panorama deserto, onde só há pedras e cactos, cujos espinhos terminam, invariavelmente fincados na pele do Coiote.
O Papa-Léguas é uma besta primária, um oportunista microcéfalo perfeitamente adaptado ao seu meio, que sabe apenas fugir e se esquivar das ciladas preparadas pelo Coiote.
O Coiote, por sua vez, é a caricatura do humanista otário que acredita no triunfo da racionalidade, do conhecimento, do engenho humano, da Lei, do progresso social, da tecnologia. E é repetidamente punido por causa disso. Se o Coiote é Lamarck, o Papa-Léguas é Darwin. Se o Coiote é o humanista Setembrini, o Papa-Léguas é o jesuíta Naphta. Se o Coiote é Bouvard e Péccuchet, o Papa-Léguas é a tempestade que devasta a lavoura.
A comicidade do Coiote e do Papa-Léguas não esta na variedade das piadas. Pelo contrário: está no repisamento infinito da mesma piada. O Coiote prepara uma armadilha. O Papa-Léguas passa incólume por ela. O Coiote se revolta e cai na própria armadilha. Quando se recupera dos efeitos calamitosos, prepara outra armadilha, num ciclo interminável.
Chuck Jones definiu o Coiote como um fanático, citando o filósofo George Santayana para quem "um fanático é aquele que redobra seu empenho quando já esqueceu seu objetivo". Foi a fórmula que, ano após ano, venho tentando plagiar em meu blog e, outrora, em meus (extintos) sites. Com Rivas Neto no papel de Papa-Léguas e eu no de Coiote.
Os episódios do desenho animado foram dirigidos por Chuck Jones de 1949 a 1965. Portanto eu posso insistir por mais alguns anos.
Depois de dez anos de luta contra o Papa-Léguas umbandista, ainda não senti que o esquema está desgastado, mesmo que tantas pessoas de nossa comunidade ainda insistam em não enxergar o óbvio oportunismo por parte de Rivas Neto, com suas mudança bruscas de conceitos, suas incoerências, a relatividade de suas "Verdades" ao capricho das ondas e dos ventos da Comunidade Umbandista.
Daqui a um ano, com certeza, ainda estarei por aqui refutando todas as bobagens, equívocos e inverdades que venham da parte da OICD, CONSUB, CONUB, FTU, ou seja lá quantas mais siglas sejam criadas e enfiadas guela abaixo nos Umbandistas.
Estarei aqui mostrando, sem firulas e os véus do medo, as iniciativas do próprio Papa-Léguas da Vila Alexandrina (e dos seus seguidores) que se tornam motivo de afagos intermináveis, felicitações, elogios e "pontos para a Umbanda", dando a impressão que a OICD, CONSUB, CONUB, FTU não são tentáculos de um mesmo polvo, como se por detrás de seus "presidentes" não houvesse a mão forte e onipresente de Rivas Neto.
O resultado do meu esforço, como sempre, será o mesmo.
O Papa-Léguas passará por mim a toda velocidade, buzinando o seu "Bip-Bip", enquanto eu, estupidamente, fico tentando descobrir o que deu errado em meus planos e, de uma hora para outra, me verei caindo no abismo.
Mas não ria, caro Irmão-de-Fé, porque a minha estupidez em tentar combater o Papa-Léguas é diretamente proporcional a sua de não conseguir enxergar o óbvio e, na maioria das vezes, se vender por status, diplomas, honrarias, cargos ou qualquer outro afago no seu ego por parte dele e dos outros "Papa Léguas" à ele associados.
Eu caio, mas você, assim como a Umbanda, cairá junto comigo.
Por anos temos imitado o desenho animado. Já recorri a todas as artimanhas para capturar a presa: catapultas, foguetes, patins a jato, elásticos gigantes, tintas invisíveis, rochas desidratadas, comprimidos de terremoto.
Nada deu certo.
Rivas Neto sempre consegue escapar. E depois, como o Papa-Léguas, grasna aquele estridente "bip-bip" em minha orelha, assustando-me e fazendo-me cair num abismo, em geral com uma pedra de 10 toneladas na cabeça.
O maior achado do desenho animado de Chuck Jones é sua absoluta essencialidade. Os dois protagonistas, mudos, confrontando-se num panorama deserto, onde só há pedras e cactos, cujos espinhos terminam, invariavelmente fincados na pele do Coiote.
O Papa-Léguas é uma besta primária, um oportunista microcéfalo perfeitamente adaptado ao seu meio, que sabe apenas fugir e se esquivar das ciladas preparadas pelo Coiote.
O Coiote, por sua vez, é a caricatura do humanista otário que acredita no triunfo da racionalidade, do conhecimento, do engenho humano, da Lei, do progresso social, da tecnologia. E é repetidamente punido por causa disso. Se o Coiote é Lamarck, o Papa-Léguas é Darwin. Se o Coiote é o humanista Setembrini, o Papa-Léguas é o jesuíta Naphta. Se o Coiote é Bouvard e Péccuchet, o Papa-Léguas é a tempestade que devasta a lavoura.
A comicidade do Coiote e do Papa-Léguas não esta na variedade das piadas. Pelo contrário: está no repisamento infinito da mesma piada. O Coiote prepara uma armadilha. O Papa-Léguas passa incólume por ela. O Coiote se revolta e cai na própria armadilha. Quando se recupera dos efeitos calamitosos, prepara outra armadilha, num ciclo interminável.
Chuck Jones definiu o Coiote como um fanático, citando o filósofo George Santayana para quem "um fanático é aquele que redobra seu empenho quando já esqueceu seu objetivo". Foi a fórmula que, ano após ano, venho tentando plagiar em meu blog e, outrora, em meus (extintos) sites. Com Rivas Neto no papel de Papa-Léguas e eu no de Coiote.
Os episódios do desenho animado foram dirigidos por Chuck Jones de 1949 a 1965. Portanto eu posso insistir por mais alguns anos.
Depois de dez anos de luta contra o Papa-Léguas umbandista, ainda não senti que o esquema está desgastado, mesmo que tantas pessoas de nossa comunidade ainda insistam em não enxergar o óbvio oportunismo por parte de Rivas Neto, com suas mudança bruscas de conceitos, suas incoerências, a relatividade de suas "Verdades" ao capricho das ondas e dos ventos da Comunidade Umbandista.
Daqui a um ano, com certeza, ainda estarei por aqui refutando todas as bobagens, equívocos e inverdades que venham da parte da OICD, CONSUB, CONUB, FTU, ou seja lá quantas mais siglas sejam criadas e enfiadas guela abaixo nos Umbandistas.
Estarei aqui mostrando, sem firulas e os véus do medo, as iniciativas do próprio Papa-Léguas da Vila Alexandrina (e dos seus seguidores) que se tornam motivo de afagos intermináveis, felicitações, elogios e "pontos para a Umbanda", dando a impressão que a OICD, CONSUB, CONUB, FTU não são tentáculos de um mesmo polvo, como se por detrás de seus "presidentes" não houvesse a mão forte e onipresente de Rivas Neto.
O resultado do meu esforço, como sempre, será o mesmo.
O Papa-Léguas passará por mim a toda velocidade, buzinando o seu "Bip-Bip", enquanto eu, estupidamente, fico tentando descobrir o que deu errado em meus planos e, de uma hora para outra, me verei caindo no abismo.
Mas não ria, caro Irmão-de-Fé, porque a minha estupidez em tentar combater o Papa-Léguas é diretamente proporcional a sua de não conseguir enxergar o óbvio e, na maioria das vezes, se vender por status, diplomas, honrarias, cargos ou qualquer outro afago no seu ego por parte dele e dos outros "Papa Léguas" à ele associados.
Eu caio, mas você, assim como a Umbanda, cairá junto comigo.